quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Joanna Marcenal e o Pano de guardar Confetes




Jamais estarei indo embora...

Nem mesmo quando tudo acabar...

Sempre ficará alguma marca....

Mesmo depois de todos carnavais em meus passos gauches da vida...

Conheço de cor meu samba enredo...

Ontem recaia na mesma armadilha de tentar não mais retornar a escrever...

Os inimigos tentam sempre esta motivação, os  amigos conseguem...

Inexplicável  compulsão de pessoas amistosas que se aproximam somente para mais adiante mostrarem a altivez num exercício incompreensível desdenhando do que não me foi possível ainda fazer...

Pô, ontem aconteceu em três oportunidades em dez minutos...

Nem sinto ódio...

Sinto a dor da covardia dos que se incomodam por nada fazerem de objetivo...

Fiquei com vontade de rasgar todas minhas marcas na Internet...

Isto seria agradável aos seus egos...

Não devo...

Não posso...

Após estancar a ira resolvi continuar...

Não importa aonde...

Não tenho direito de permitir que rancores amiúdes desfaçam ideais justos...

O espaço curto da nossa existência não pode compactuar com silêncio...

Existe um corpo de uma menina de cinco anos de idade que não consigo onde sepultar enquanto não afundar meu dedo ensaguentado no centro do coração dos bandidos...

Não importa como...




Jorge Schweitzer












O Snipper de Copacabana









Voltei...

Troquei minha casamata...

Não perco o alvo...

Depois de chegar tão longe não me cabe recuar...

Miro no centro dos olhos...

Nem me interessa tanta gente acompanhando a cena...

Não preciso de muito...

Necessito somente de um teclado, um mouse e um objetivo justo...

Muitos terão oportunidade de acompanhar o final do filme...



Jorge Schweitzer












quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cristiano Francisco de Assis, empresário em São Vicente SP, foi sequestrado em 31 de março de 2012





Sequestro de empresário de São Vicente, SP, dura mais de 100 dias
Dois policiais militares foram presos pela corregedoria.
Família não tem notícias do comerciante há mais de um mês.

Do G1 Santos


Um empresário de São Vicente, no litoral de São Paulo, está sequestrado há mais de 100 dias. Cristiano Francisco de Assis foi capturado quando chegava em seu estabelecimento no dia 31 de março.

Imagens do circuito interno da empresa do comerciante mostram dois carros com sinalizadores, simulando uma operação policial, que abordam Cristiano. Segundo a investigação, os homens vestiam roupas parecidas com as usadas pela Polícia Federal. Em seguida, eles algemaram o comerciante, o colocaram em um dos carros e saíram.

"A todo momento fico me perguntando o que ele tá fazendo, se ele está sofrendo, se ele está comendo, se estão batendo nele", afirma o irmão, que preferiu não ser identificado.

As investigações dos policiais da Delegacia Antissequestro de Santos identificou quase todos os envolvidos no crime. "São criminosos perigosos, experientes, que fazem uso de nomes e documentos falsos, e com uma série de técnicas para fugir constantemente da polícia. Mas, na verdade, são verdadeiros covardes", explica o delegado Carlos Alberto da Cunha.

Um dos envolvidos, segundo a polícia, é Rogério Amorim de Oliveira, apontado como o líder da quadrilha. A polícia descobriu a casa do suspeito, mas no local encontraram apenas o filho de Rogério, além da cunhada e seu marido. Com a indicação dos envolvidos, a polícia foi a outro endereço, mas o suspeito conseguiu fugir com a mulher e os filhos. "Ele foi reconhecido no arrebatamento, armado de fuzil. Ele leva para o cativeiro", afirma o delegado.

Ao todo quatro pessoas foram presas. Duas delas são policiais militares, que foram presos pela corregedoria na 1ª Companhia de São Vicente, acusados de envolvimento no sequestro. "Nós não nos sentimos confortáveis em trabalhar com esse tipo de criminoso. Pois ele é criminoso duas vezes. Ele trai sua instituição, seu Estado, sua sociedade. O policial que age dessa maneira trai sua família", afirma Waldomiro Bueno Filho, diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 6 (Deinter 6).

Os policiais negam a associação ao crime. A polícia ainda procura Rogério Amorim de Oliveira, que também usa documentos falsos com o nome de Rogério da Silva, e Ismael Aparecido Quintiliano. Quem tiver alguma informação sobre o sequestro pode realizar uma denúncia anônima pelo telefone 181.



terça-feira, 3 de julho de 2012

sábado, 31 de março de 2012

Margarete Marcondes, 45 anos, envenenou bombons porque gastou dinheiro da festa de 15 anos de Talita Machado Teminski


Suspeita envenenou doces porque gastou o dinheiro de festa da vítima
Ela foi presa na madrugada deste sábado (31), em Barra Velha (SC).
Suspeita chegou a visitar a família enquanto adolescente estava internada.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba

A mulher responsável pela fabricação e envio dos doces envenenados a adolescente curitibana Talita Machado Teminski, de 14 anos, afirmou ao delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídio de Curitiba, que gastou o dinheiro que recebeu para organizar a festa de 15 anos da jovem e, como não tinha condições de repor a quantia, decidiu envenenar os bombons.

Ao todo, os pais de Talita haviam pago R$ 7.500,00. “Para mim é caso encerrado. Tudo esclarecido no meu inquérito”, declarou o Recalcatti. A intenção da suspeita era adiar a festa, destacou o delegado.

Ela foi presa na madrugada deste sábado (31), em Barra Velha, no litoral de Santa Catarina, e no fim da manhã foi transferida para a capital paranaense. No primeiro depoimento colhido em Santa Catarina, a suspeita de 45 anos não havia indicado o motivo do crime. Segundo a polícia, ela apenas confessou a produção dos bombons envenenados e a agressão ao marido. Já em Curitiba, a suspeita chorava muito e disse que mandou os doces com veneno porque queria adiar o evento e que não tinha a intenção de matar a jovem.

A agressão do marido também está ligada ao envenenamento. Segundo Recalcatti, ela tentou contar ao marido o que havia ocorrido em Curitiba porque temia que ele descobrisse pela imprensa ou pela polícia, mas não conseguiu e se desesperou.

“Apavorada ela não conseguiu contar (...) e em determinado momento ele [o marido] derrubou algo no chão, se abaixou para pegar e ela bateu na nuca dele (...). Como ela tomou a iniciativa de envenenar os doces, ela tomou a inciativa de bater no marido”, afirmou Recalcatti.

“Ela apresenta um desvio de personalidade”, avaliou o delegado. A mulher utilizou um rolo usado para fazer massas para agredir o marido.

Ainda em depoimento, a suspeita afirmou que não foi ela quem escreveu o bilhete que estava junto à caixa de doces. Ela pediu para uma pessoa que estava em um ponto de ônibus para que escrevesse. “Ela alegou que estava sem óculos”, explicou o delegado.

Ela deve deve responder por tentativa de homicídio, no Paraná, e por lesão corporal grave, em Santa Catarina.

O pai de Talita, Edilson Teminski, afirmou que a esposa e as filhas custaram a acreditar no envolvimento da doceira, que era considerada parte da família. Segundo ele, três dias após a adolescente comer o doce, a suspeita foi até a casa da família e abraçou a mãe de Talita, lamentando o ocorrido. “O requinte de crueldade não justifica o valor monetário”, disse Teminski. A suspeita organizou a festa de 15 anos da irmã mais velha de Talita que atualmente tem 18 anos. E o pai garantiu, que apesar de todo o susto, a festa de Talita está garantida. Segundo ele, isto foi prometido enquanto a adolescente ainda estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Entenda o caso

A adolescente Talita Machado Teminski, de 14 anos, filha de um policial militar, recebeu em casa uma encomenda na tarde dia 12 de março. A caixa, entregue por um taxista, continha doces e um bilhete informando que eles eram uma amostra e caso a jovem tivesse interesse poderia encomendá-los para a festa de 15 anos, marcada para abril deste ano.

Talita dividiu os doces com outros três amigos. Logo após ingerirem os chocolates todos passaram mal e foram levados para o hospital com quadro de intoxicação. A garota que recebeu a encomenda chegou a ter duas paradas cardíacas. Ela ficou internada no Hospital de Clínicas de Curitiba por oito dias. Todos já receberam alta.