domingo, 28 de março de 2010

Alexandre Nardoni e o clandestino crime 'Em Nome do Pai'...

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Francisco Cembranelli, no último dia do júri, descreveu a menina Isabella como 'uma cópia em miniatura da mãe' após narrar que a madrasta Jatobá odiava Ana Carolina de Oliveira...

Na semana anterior postei por aqui que 'Isabella morreu por ser parecida demais fisicamente com a mãe Ana Carolina de Oliveira'...

Está em: http://taxiemmovimento.blogspot.com/2010/03/o-julgamento-do-casal-nardoni-e-emocao.html


Lembro que teimei em postar o texto por achar meio boboca já que não auxiliava em prova técnica mas subjetiva...

Tentei reformular a frase de várias formas para não parecer sem sentido...

O 'ser parecida demais com a mãe' era uma dedução meio vaga...

Mas, acho que acertei...

O promotor Francisco Cembranelli soube expor a composição de provas periciais com indícios de um relacionamento esquizofrênico...

Alexandre Nardoni não trabalhava...

A madrasta Jatobá também possuia todo o tempo do mundo para evoluir sua condição bipolar...

O ex-tributarista afortunado Antonio Nardoni não teve a percepção que bancar vadios ociosos com enorme motocicleta top, apartamento mobiliado e conta bancária polpuda estaria fomentando o Ovo da Serpente...

Egos esfarrapados sem nenhum anseio social além da rotina intercalada com a presença física de uma imagem gêmea que teimavam permitir reviver amor e ódio recente...

Na realidade Alexandre Nardoni e a Jatobá adorariam esganar Ana Carolina de Oliveira e arremessá-la pela janela...

Na impossibilidade de Carolina...

Isabella...

Depois da menina ferida no carro com corte na testa...

A via-crucis de Isabella se tornou irreversível na mente doente do casal Nardoni...

Isabella foi conduzida no colo do pai pingando sangue pelo apartamento...

Isabella foi jogada no chão violentamente pelo pai Alexandre Jatobá no quarto produzindo fraturas e rupturas internas...

Isabella gritou 'Pai, pára pai'...

Não havia mais retorno...

O delírio do criminoso em transe...

A madrasta Jatobá tampa a boca de Isabella e aperta sua garganta...

Estava acabado...

A imagem 'em miniatura da mãe' estava apagada...

Para sempre...

Duvido que tenham gargalhado, mas até creio...

Apagam provas e Alexandre Nardoni trata de providenciar a última cena segurando a filha pelos braços e soltando sobre o jardim...

Estou divagando?

Não, são provas técnicas...

Não existem testemunhas?

Lógico...

Crimes clandestinos não possuem testemunhas...

Nunca...

Queriam o quê?

Que Nardoni ou Jatobá ligasse para a portaria avisando que estava prestes a matar uma criança encurralada?

Acho prudente que a defesa do advogado Roberto Podval não se atreva a nos desafiar buscando outra indulgência plenária...

Corre risco de Francisco Cembranelli cogitar investigação da origem do dinheiro do funcionário público tributalista Antonio Nardoni...

Melhor deixar assim...

Só fiquei com uma curiosidade...

Será que o Promotor Cembranelli lê o 'Táxi em Movimento'?




Jorge Schweitzer




Um comentário:

Anonymous disse...

Jorge,

eu já estava preparado psicologicamente :-) para ver a multidão tombando e incendiando as duas viaturas com os condenados.

Infelizmente, a polícia segurou a turma.