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Segundo o perito Renato Pattoli, do DHPP/SP, Mércia Nakashima foi baleada dentro de seu carro e morreu afogada na Represa de Nazaré Paulista:
“Pela experiência que tenho, o tiro não deve tê-la matado. Pode ter sido afogamento. Pode ter desmaiado com o disparo e ter morrido por afogamento”, afirmou o perito Pattoli, responsável pelo laudo sobre a cena do crime...
Pouco provável que entre as armas apreendidas na casa de Mizael Bispo de Souza esteja a que foi utilizada para efetuar o disparo em Mércia...
Como a perícia acredita na hipótese que o amassado sobre o automóvel tenha sido ocasionado pela própria Mércia tentando se salvar, fico imaginando o sofrimento da moça...
O verme que fez isto tem que pagar esta barbaridade...
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Jorge Schweitzer
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Um comentário:
Sinceramente eu não entendo essa discrepância entre o laudo pericial e o laudo cadavérico. Segundo o IML, Mércia teria morrido uma semana depois do carro ter sido jogado na represa (de acordo com o estado de decomposição) e NÃO morreu de afogamento pois seus pulmões não continham água.
Já a perícia, muito influenciada pelo depoimento do pescador, testemunha ocular do afundamento do carro, ignora qualquer dado que vá contra o que a polícia acredita. Sinceramente, eu até aceito que um tiro no maxilar normalmente não é fatal, mas afogamento sem água no pulmão fica mais difícil. Outra coisa que eu não entendo é o fato do teto do carro ser tão frágil a ponto de uma mulher de 50 kilos, que DENTRO D´AGUA tem seu peso bastante amenizado por causa da pressão, conseguir fazer aqueles amassados.
Fora que esse dado cai em contradição com declaração anterior da polícia de que o corpo de Mércia estaria dentro do carro, saiu no momento que o carro foi guinchado (os mergulhadores não teriam visto devido a baixa visibilidade - 10 cm) e por isso apareceu boiando no dia seguinte.
Como sempre a perícia brasileira prefere se basear em suposições.
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