Essa foto com essa vela acesa em mãos, me fez lembrar uma poesia.
"Sessenta anos! como fui tão longe, A palmilhar caminhos tão diversos, Orando, às vezes, como um monge Ou blasfemando em tempos adversos?
Sessenta anos! Que colhi da vida? E o que plantei, Que frutos produziu? Que fiz de bom, Que fiz de mal na ida, Na busca vã do tempo que sumiu? Na volta, agora, ao ontem, madrugada De um dia longo,alegre, iluminado, Pergunto aos céus;mereço ser feliz? E sem resposta trilho a longa estrada. Cheia de estrelas, cinzas e um punhado De ilusões que a vida contradiz."
Um comentário:
Essa foto com essa vela acesa em mãos, me fez lembrar uma poesia.
"Sessenta anos! como fui tão longe,
A palmilhar caminhos tão diversos,
Orando, às vezes, como um monge
Ou blasfemando em tempos adversos?
Sessenta anos! Que colhi da vida?
E o que plantei, Que frutos produziu?
Que fiz de bom, Que fiz de mal na ida,
Na busca vã do tempo que sumiu?
Na volta, agora, ao ontem, madrugada
De um dia longo,alegre, iluminado,
Pergunto aos céus;mereço ser feliz?
E sem resposta trilho a longa estrada.
Cheia de estrelas, cinzas e um punhado
De ilusões que a vida contradiz."
Paulo de Araújo
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