sábado, 6 de março de 2010
Tontolation...
Amigo Sérgio,
Me explica o seguinte:
Tontola possui propriedades terapêuticas para tratamento de hipertensão?
Explico, explico...
Como o Amigo Sérgio me prescreveu cuidados com destilados, fiquei cabreiro...
Liguei o computador e escondi a Tontola que recebi nesta semana pelas mãos do Afonso...
E...
Fiquei a imaginar como seria legal dar umas bicadinhas pequenas na Tontola enquanto escrevia...
Como me tornei um medidor de pressão compulsivo, após adquirir um aparelho digital na Casa & Vídeo...
Medi minha pressão...
12 por 8...
Então...
Por quê não uma dosezinha de Tontola?
Despejei dois dedos num cálice...
Fui bebendo devagarito no más...
Medi a pressão novamente...
12 por 8...
Repeti a mesma dose...
Bebi...
E parei por aí...
Fui dormir preocupado com minha estrepulia alcoólica...
Dormi feito um anjo...
Sonhei com diabinhas Angelas Bismarquis alando entorno de minha cama como vieram ao mundo...
Um troço de louco, Amigo Sérgio...
As Bismarquis esvoaçavam uma capinha vermelha que não cobria nada...
As tais Angelas sussurravam sensuais que me queriam tenso...
Gargalhavam, entre goladas de Tontola que passavam de mão em mão...
Sérgio de Deus, Sérgio de Deus...
Umas Marias Padilhas desavergonhadas...
E eu ali hipertenso...
Todo Zé Pilintra da vida...
O bagulho durou a noite inteira...
Elas me deram um porre até sobrar somente a garrafa vazia e a rolha...
Como sou sujeito cabreiro e precavido - antes de continuar a bandalheira - depositei a garrafa e a rolha na lixeira, bem longe da vista das endiabradas fogosas...
Vai que o sonho resolve se transformar em pesadelo movido pela criatividade sem limites das moças...
Melhor não arriscar...
O restante não posso descrever...
Acordei preocupado...
Antes de beber água, medi a pressão...
12 por 8...
Ué?!
Fui checar a garrafa de Tontola já que sou sonâmbulo...
Estava intacta...
Bati na porta da minha vizinha feia tábua de salvação - que mora sozinha - e ela me abraçou morta de saudades...
Ufa, acho que não fiz besteiras...
Pensei em enviar email para o própria Angela Bismarqui...
Melhor não...
Lógico que não vou arriscar toda noite o mesmo receituário...
Porém, aconselho a Confraria Tontola pesquisar melhor as propriedades da Cachaça...
Acho que Tontola estabiliza a pressão arterial e proporciona sono adequado...
Deveria ser redistribuída para rede do SUS e ministrada em poções farmacológicas ao pessoal da terceira idade...
Algo como a poção do Asterix...
Tontola é bom, bom...
Abraço, Sérgio...
Jorge Schweitzer
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Do: Presidente da Confraria Tontola... Para: Jorge Schweitzer...


Rio, 02/01/09
Amigo Jorge, bom dia!
Já pela segunda vez que venho ao Rio e não tenho o prazer de vê-lo.
De vê-lo “ao vivo”, pois no coração o carrego sempre.
Deixo-lhe dois abraços: um meu e outro do Sérgio.
Pindamonhangaba continua lindo, apesar de não ter mais o blog do Sérgio.
Um abração, Jorge, e até mais ver.
PS: Beba com moderação.
Tchau!
Afonso
...
Este recado carinhoso envolvia uma garrafa de Tontola, safra 2006...
“Cana colhida no próprio alambique da Tontola Cachaça produzida entre os dias 02/09/06 e 25/09/06. Colocada no tonel de carvalho brasileiro em 09/10/06. Abertura do tonel no dia 02 de novembro de 2008, logo envelhecida por 2 anos e 23 dias. Utilização do tonel – Teor alcoólico = 17,9o Cartier ou 45o GL; filtrada com algodão e Melitta quádruplo.”
Pode deixar amigo, irei beber com extremada moderação; Tontola é confeccionada com tanto esmero que até sacrilégio abusar da apreciação no ritual de degustação de produto tão nobre...
(Até já imaginei, qualquer dia, passar da segunda dose e escrever sobre o governo Lula... Melhor não... Vou parar na cadeia...)
Sérgio e Afonso são caríssimos Amigos que o destino me proporcionou o privilégio de podê-los considerar “Amigos” com todo o imenso significado da expressão; compartilhando nossas idéias, opiniões e nossa luta quixotesca a colocar o dedo na consciência do Poder...
Um mundo de sorte prá vocês, Amigos...
E, caso, algum dia, necessitarem eu até oro (ou, rezo) por vocês...
É só pedir...
Jorge Schweitzer
domingo, 16 de novembro de 2008
Susana Vieira deveria trocar o Marcelo Silva por três maridos e uma garrafa de cachaça...









Pode não dar certo?
O concurso transcorreu de forma secreta, como é de praxe nestas circunstâncias para não aparecer nenhum Silvério dos Reis para atrapalhar a surpresa...
Houveram candidatos que foram eliminados de cara: o Gerald Thomas; o Clodovil; o Daniel; o Junior da Sandy; o Ronaldo Esper; O Gugu Liberato e o Luciano do Zezé...
Outrossim, importante citar que entre os finalistas estavam Gal Costa; Marina Lima; Simone; Ana Carolina pelo fato de já haver comido a Madonna e Angela Rorô que ameaçava enfiar a porrada no júri caso não se classificasse, o que criou - deveras - um certo mal estar...
Línguas ferinas e maledicentes espanharam a bombástica notícia que Afonso nas horas vagas cuida de orquídeas, conversa com roseiras e abraça troncos imensos de árvores de seu quintal...
Não houve comprovação física do delito, já que inexistem B.O.s relatando relacionamento com hermafroditas ou carnívoras ou qualquer outra prática de fotossíntese carnal...
Sérgio foi aclamado por unanimidade, até porque é o feliz proprietário de um barril de carvalho...
Carvalho - gente, por favor - Carvalho...
Jorge Schweitzer chegou em terceira colocação e quase cai para segunda divisão (junto com a viadada citada) por ter no currículum uma amizade suspeitíssima com Gerald Thomas que enxovalha seu vitae...
Foi incesado em última hora após apresentar provas que se redimiu; além de ter hábito de fazer versos melosos e cheio de graça que toda e qualquer mulher adora...
Afonso também é habilidoso com as palavras açucaradas...
Ambos, Afonso e Jorge, perderam meio ponto quando alguém lembrou que poesia é coisa de baitola..
Bueno, e o Sérgio?
Sérgio foi imbativel pela questão do Carvalho além de que é guardião da chave do galpão onde fica armazenada a Aguardente Tontola...
O que Tontola tem a ver com isso?
Vou responder com outra pergunta:
Você já experimentou comer uma senhora de 66 anos, sóbrio?
Hein?
Jorge Schweitzer