segunda-feira, 21 de junho de 2010

José Agostinho, "O Monstro do Maranhão"...



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Fiquei observando o José Agostinho nas imagens acima...

Ele declara que a menina o ficava perturbando...

A gente sente vontade de arrebentar um cara destes...

Porém, ele já deve estar comendo o pão que o diabo amassou...

Em seu primeiro dia na cadeia teve a cabeça raspada e sobrancelhas...

Vocês sabem o que isto significa?

Pois é...

Isto mesmo...



Jorge Schweitzer





2 comentários:

Anonymous disse...

Algumas coisas:

Primeiro lugar acho abominável a imprensa sensacionalista ir com câmera e tudo até a casa da filha mais velha do criminoso. Essas pessoas vivem em condições das mais simples possíveis e são totalmente esquecidas pela mídia. Mas por conta de um sensacionalismo canalha, viram atenção em rede nacional - tem suas vidas expostas e exploradas sem pedir licença. Esse é um Brasil primitivo e esquecido - não me supreende que esteja no Estado dominado por uma família como a de José Sarney (sanguessugas cafajestes que se favorecem por décadas justamente das pessoas que vivem em situação marginal).

Eu pessoalmente admiro essas pessoas que vivem isoladamente. Viver em meio à natureza é um sonho pra muita gente, uma celebração. Mas é a falta de um pouco de escolaridade, de um pouco de cidadania - obrigações do Estado - que as tornam marginais e submissas. Vale lembrar que vizinhos sabiam o que se passava. Por isso não se trata apenas de um problema de um monstro. Trata-se de um problema institucional - de comunidades vivendo em condições totalmente marginais, sem noção de direitos e deveres, sem o menor pensamento crítico, escravos da ignorância e vítimas de um Estado corrupto e inútil.

Não estou com isso isentando essas pessoas, muito menos o monstro. Estou apenas acusando o Estado de ser conivente com esse e muitos outros crimes.

Otávio

Anonymous disse...

Quando as palavras não pode traduzir a dor da gente, então as lágrimas acodem e diz tudo quanto sentimos..
VEJO TUDO ISSO COM MEU ROSTO BANHADO EM LÁGRIMAS...
MARINALVA