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Ontem recebi telefonema de leitor aqui do 'Táxi em Movimento":
- Schweitzer, você escutou o Luiz Megale, na BandNews, comentar que já não aguenta mais taxistas blogueiros?
- Não!
O negócio foi mais ou menos assim:
O jornalista Luiz Megale pedia sugestão para outro locutor sobre figuras interessantes que circulam pela cidade...
Mas, advertiu que fossem excluídos todos taxistas blogueiros que existem em quantidade epidêmica...
- Você sabe quantos taxistas blogueiros existem no Rio de Janeiro? ' ... indaga o irônico Luiz Megale
- Só conheço um! ' ... responde o interlocutor
Obviamente que este um não deve ser o Jorge Schweitzer que vos habla...
O taxista blogueiro padrão que conheço é um em Porto Alegre que não lembro o nome...
Agora, o seguinte:
Prá que desdenhar de uma classe 'de grátis'?
A BandNews se utiliza graciosamente de taxistas - evitando manter equipe remunerada de repórteres nas ruas - que lhes repassam informações sobre trânsito e acidentes dando em troca somente citação do nome do sujeito no ar como regalo...
Pode até ser que a infinidade de taxistas que dão opiniões na Rede seja sempre o mesmo; que o Luiz Megale acaba encontrando à toda hora quando o Google lhe devolve pesquisa sobre os mais variados assuntos e isto lhe tenha causado algum sentimento de repulsa...
Curioso esta coisa da imprensa super valorizar taxistas às custas da lenda que teriam alavancado o peronismo na Argentina e garantido a eleição para governador do RJ do Leonel Brizola...
Na verdade, taxista tem tanta relevância como formador de opinião quanto qualquer filósofo de boteco ou todo o cast de jornalistas da BandNews...
Agora, olhem só que estranho...
Também na semana passada recebi, de um amigo aqui do blog, o seguinte email:
JS,
uma jornalista que sigo no Twitter escreveu o seguinte:
"qndo o taxista descobriu onde eu trabalhava, dirigiu a 2km/h pra me contar sobre o fato dele ser do povo. No final, mandou entrar no site dele"
Passou alguma Helena pelo seu taxi?
Pois é...
Não recordo de nenhuma Helena que depois descobri que se trata igualmente de funcionária da BandNews...
Curioso alguém apanhar um táxi e permitir que algum taxista trafegue a 2km/h, ou 20km/h ou mesmo 40km/h; quem apanhar táxi está com pressa...
Também não consigo imaginar alguém declarando 'ser do povo' e 'mandar entrar no site'...
Tenho um blog e não site, jamais me identificaria como 'do povo' pois é deplorável alguém bater do peito que é coitado, já que coitado ninguem atura e NUNCA dei endereço de meu blog prá ninguém sem que antes tenha me solicitado, nunca; portanto a tal Helena deve estar se referindo a outro camarada...
Como todo jornalista vende sua imagem como destemido defensor dos direitos civis próprios ou de outrens não entendo porque a tal Helena não emparedou o sujeito taxista internauta no ato...
Não concordo com este ardil jornalístico de contar o milagre e esconder o nome do santo...
Dá impressão que jornalista profissional não concorda que existam pessoas que manifestem opinião sem que sejam remunerados...
Eu acho excelente que muitas pessoas pulverizem a Rede com blogs, dos mais diversos, independente de qual profissão exerçam...
Já questionei diversos jornalistas que fazem esta brincadeira de menosprezar profissionais do volante como se a permissão de transportar passageiros seja outorgada junto com lobotomia no motorista...
Deslumbrados jornalistas sentem-se acuados ao distinguirem existência de pessoas de profissões pouco glamourosas que possuem posicionamento político, social; além de variado repertório em condições de debate com qualquer indivíduo que se considera único detentor do monopólio do clamor público...
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Ontem recebi telefonema de leitor aqui do 'Táxi em Movimento":
- Schweitzer, você escutou o Luiz Megale, na BandNews, comentar que já não aguenta mais taxistas blogueiros?
- Não!
O negócio foi mais ou menos assim:
O jornalista Luiz Megale pedia sugestão para outro locutor sobre figuras interessantes que circulam pela cidade...
Mas, advertiu que fossem excluídos todos taxistas blogueiros que existem em quantidade epidêmica...
- Você sabe quantos taxistas blogueiros existem no Rio de Janeiro? ' ... indaga o irônico Luiz Megale
- Só conheço um! ' ... responde o interlocutor
Obviamente que este um não deve ser o Jorge Schweitzer que vos habla...
O taxista blogueiro padrão que conheço é um em Porto Alegre que não lembro o nome...
Agora, o seguinte:
Prá que desdenhar de uma classe 'de grátis'?
A BandNews se utiliza graciosamente de taxistas - evitando manter equipe remunerada de repórteres nas ruas - que lhes repassam informações sobre trânsito e acidentes dando em troca somente citação do nome do sujeito no ar como regalo...
Pode até ser que a infinidade de taxistas que dão opiniões na Rede seja sempre o mesmo; que o Luiz Megale acaba encontrando à toda hora quando o Google lhe devolve pesquisa sobre os mais variados assuntos e isto lhe tenha causado algum sentimento de repulsa...
Curioso esta coisa da imprensa super valorizar taxistas às custas da lenda que teriam alavancado o peronismo na Argentina e garantido a eleição para governador do RJ do Leonel Brizola...
Na verdade, taxista tem tanta relevância como formador de opinião quanto qualquer filósofo de boteco ou todo o cast de jornalistas da BandNews...
Agora, olhem só que estranho...
Também na semana passada recebi, de um amigo aqui do blog, o seguinte email:
JS,
uma jornalista que sigo no Twitter escreveu o seguinte:
"qndo o taxista descobriu onde eu trabalhava, dirigiu a 2km/h pra me contar sobre o fato dele ser do povo. No final, mandou entrar no site dele"
Passou alguma Helena pelo seu taxi?
Pois é...
Não recordo de nenhuma Helena que depois descobri que se trata igualmente de funcionária da BandNews...
Curioso alguém apanhar um táxi e permitir que algum taxista trafegue a 2km/h, ou 20km/h ou mesmo 40km/h; quem apanhar táxi está com pressa...
Também não consigo imaginar alguém declarando 'ser do povo' e 'mandar entrar no site'...
Tenho um blog e não site, jamais me identificaria como 'do povo' pois é deplorável alguém bater do peito que é coitado, já que coitado ninguem atura e NUNCA dei endereço de meu blog prá ninguém sem que antes tenha me solicitado, nunca; portanto a tal Helena deve estar se referindo a outro camarada...
Como todo jornalista vende sua imagem como destemido defensor dos direitos civis próprios ou de outrens não entendo porque a tal Helena não emparedou o sujeito taxista internauta no ato...
Não concordo com este ardil jornalístico de contar o milagre e esconder o nome do santo...
Dá impressão que jornalista profissional não concorda que existam pessoas que manifestem opinião sem que sejam remunerados...
Eu acho excelente que muitas pessoas pulverizem a Rede com blogs, dos mais diversos, independente de qual profissão exerçam...
Já questionei diversos jornalistas que fazem esta brincadeira de menosprezar profissionais do volante como se a permissão de transportar passageiros seja outorgada junto com lobotomia no motorista...
Deslumbrados jornalistas sentem-se acuados ao distinguirem existência de pessoas de profissões pouco glamourosas que possuem posicionamento político, social; além de variado repertório em condições de debate com qualquer indivíduo que se considera único detentor do monopólio do clamor público...
Tem jornalista que é ótimo lendo papeletas que lhes são repassadas pela produção para ler no microfone; quando se aventuram a dar pitacos...
Jorge Schweitzer
PS: Engraçado, tenho uma boa impressão do Megale...
2 comentários:
Caro Jorge,
Tive a oportunidade de morar em outros lugares além do nosso Brasil. Infelizmente, devo dizer que a classe jornalística de fora me parece muito, mas muito mais preparada do que o que vejo no Brasil. No Brasil, a grande maioria de jornalistas comportam-se como meros papagaios ora repetindo um texto já clichê, ora demonstrando o mais completo desconhecimento sobre o assunto do qual falam.
Parece-me ainda que esses jornalistas ficam protegidos (mimados) pelas empresas em que trabalham. Assumem uma postura de formadores de opinião, mas não estão nem escalados muito menos preparados para isso. Ou seja, são caricaturas de si mesmos.
Isso tudo é lamentável porque mais do que nunca o Brasil precisa de um jornalismo atuante no dia a dia do brasileiro. O que vejo, no entanto, é um festival de sensacionalismo ou completa superficialidade jornalística. Como se isso não bastasse, na internet os textos das grandes redes (Globo, Band, Folha, Estado, Terra, etc) devem ser lidos com enorme desconfiança porque invariavelmente contém informações erradas.
O jornalismo brasileiro, salvo raras excessões, está confinado dentro da esfera da mídia do entretenimento, ou seja, está lá como um ornamento da vitrine de uma loja cujo objetivo é um só: vender mercadoria.
Otávio
Qualquer um pode ser jornalista,não há mais necessidade de diploma de nível superior. Há muito jornalistas "diplomados" papagaios de pirata que só dizem e escrevem M..acham que são jornalistas por causa de um pedaço de papel... faz favor... O jornalismo deve ser feito em função da sociedade e não ser mais um "pão e circo para o povo"
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