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sexta-feira, 2 de abril de 2010

O Lula de Palanque e Celso Daniel...

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Lula é um craque de palanque...

Mas...

A produção de seus shows políticos é mais eficiente ainda...

Já tive oportunidade de presenciar um desses showmícios ao vivo...

Foi ali na Praia do Flamengo, em frente ao terreno da UNE...

Narrei no meu antigo blog - censurado pela Microsoft - e enviei o texto para o Estadão que reproduziu na íntegra em 'opinião de leitores'...

São posicionadas potentes caixas de som em volume máximo que abafa qualquer outro barulho de todos quarteirões próximos...

Na frente do palco foram colocados moradores de rua com bandeiras e faixas de loas ao Lula...

A maioria dessa claque parecia completamente alcoolizada ou dependente de crack...

Alguns esfarrados - com incompatível camiseta novinha em folha - dançavam doidos e eram repreendidos por um sujeito melhor vestido que parecia o chefe da torcida ou encarregado do cachê da turba...

Centenas de seguranças engravatados - com pin presidencial na lapela - munidos de rádio na mão desencorajavam qualquer opositor...

Consegui chegar próximo ao palco...

Porém, fiquei ao lado de um conjunto de auto-falantes da minha altura que abafaram o 'Celso Daniel' que pronunciei quando Lula aconselhou que todo governante deveria pendurar atrás de sua cadeira de trabalho a foto de algum mártir da política...

Sai dali chateado...

Lula é imbatível...



Jorge Schweitzer



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Celso Daniel e a Cosa Nostra Tupiniquim que absolveu Paulinho da Força...




























A absolvição de Paulinho da Força pelo Conselho de Ética faz parte do processo de desmoralização de todas instituições políticas como ‘nunca se viu em todo período republicano’...

É a certeza da impunidade histórica que começou a rascunhar-se após a profissionalização dos sindicatos como partidos políticos...

Fundos governamentais serviram para injetar dinheiro público em grupos societários sindicais criando uma promiscuidade entre provedor e beneficiário numa troca de gentilezas que tornaram a democracia um balcão de escambos ceifando preceitos morais e éticos...

A partir da luta aguerrida em busca de tronos palacianos excluí-se limites e ultrapassou-se a barreira da decência descambando para o crime comum retirando do caminho quem se opusesse, nos melhores moldes de uma Cosa Nostra Tupiniquim...

O assassinato de Celso Daniel foi o marco definitivo delimitando que dali pra frente intenções opositoras com chances de expor publicamente os meandros subterrâneos do lixo parlamentar seriam tratados a fogo e chumbo e desovados com a cueca sobre as calças num recado para detratores desavisados que houvessem a ousadia de embarcar no mesmo ônibus da ilusão apeando na Sombra do esquecimento...

Sucederam-se Delúbios, Genuínos, Silvinhos, Valérios, Dirceus, Severinos, Dudas, Jucás e criminosos menores como Meirelles que puxou a fila ao ser pilhado com transferência ridícula de dinheiro para o exterior e teve que se escudar atrás do título providencial de Ministro para não botar o colarinho branco na guilhotina comum dos mortais sem fórum privilegiado...

O Poder tomado de assalto por quadrilhas propiciaram nos acostumarmos com o cheiro de latrina que a cada temporada transborda novas imundícies contaminando a esperança de legarmos como herança uma grande Nação Republicana para nossos filhos e netos...







Jorge Schweitzer






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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Jorge Schweitzer, o João Cândido Almirante Idiota Pirata Somali a tomar chibatadas do Lula Feitor, Torto Capitão do Mato e da Granja Planaltina...









































Háááááá...

No século passado me alistei na Legião Estrangeira para lutar em qualquer raio de lugar que me indicassem...

É vero...

Há, há...


Peguei o cupom de inscrição encartado no centro da revista Seleções Reader`s Digest...
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Perdida no meio da minha coleção de Fantasma; Texas Kid; Tarzan; Jim das Selvas; Zéfiro; Tonto; Recruta Zero; Pafúncio; Ferdinando; Reizinho e da Barsa em volumes que só abria para pesquisa escolar...

Preenchi...

Há, há, há...

Não havia necessidade de declarar meu nome verdadeiro...

Oba...

Tasquei Jorge Schweitzer, mesmo...

Oba, oba...

Ninguém acreditaria que alguém haveria de se chamar Jorge Schweitzer...

Oba, oba, oba...

(Lembro que meu irmão, Selmar Schweitzer, assinava Thor Burg para seduzir meninas da revista Contigo, InTerValo e Capricho e recebia caralhadza de respostas inundando a fresta abaixo de nossa porta de madeira)...

Pôs bueno...

A Legião Estrageira aceitava qualquer foragido da Justiça ou da vida real...

Bueno, bueno...

Me comprometia a ficar durante, pelo menos, quatro anos nas fileiras com casquete de ridícula cortininha na nuca dando tiros mercenários pelo planeta...

Coloquei X em todos parêntesis que me aprovassem tal um concursado do Banco do Brasil...

Bueno, bueno, bueno...

Recebi resposta francesa em espanhol...

Hurra...

Envelopão bonito e pardo...

Hurra, Hurra...

Estava contemplado com direito a insígnia e passagem de ida...

Hurra, hurra, hurra...

Minha mãe, Dilma Schweitzer, brecou minha bravura adolescente de mentira...

Pleft...

Estávamos em período de Ditadura Militar...

Pleft, pleft...

Todos nossas correspondências eram censuradas...

Lá em casa, idem...

Pleft, pleft, pleft...

Dona Dilma seguia a cartilha tal uma Solange...

Solange...


Tomei um gaúcho esporro materno sem direito a tunda de vara de marmelo...

Solange, Solange...

Dilma rasgou a correspondência na minha cara estupefata...

Não permitiu sequer que eu apanhasse os selos internacionais para fazerem parte de minha coleção filatélica ao lado do Gol Mil do Pelé socando o ar....

Somente me entregou o exemplar da Revista “Scala”, que o governo alemão me enviava mensalmente - depois de ganhar concurso de redação do Consulado Germânico de Porto Alegre – narrando as Olimpíadas de Munique...

Solange, Solange, Solange...

Tempo passa...

Tempo voa...

E nem a poupança Bamerindus continuou numa boa...

Tum...

Jamais imaginei chegar ao ano 2000 vivo...

Iria morrer antes, lógico...

Tum, tum...

O mundo iria acabar em catástrofe...




Ou tomando veneno providenciado por um Jim Jones da vida que dizimou 914 vidas em seu People’s Temple na Guiana Inglesa...




Repetindo o suicídio coletivo de Massada para não entregá-la aos Romanos...

Ou bala achada de um corno furioso após saciar sua esposa maravilhosa com furor uterino...

Tum-Tum-Tum...

Credo...

Credo, credo...

Credo, credo, credo...

Não acabou...

Estou arriba dos sete palmos...

Arriba, arriba...

Não defuntei em caixão fuleiro...

Não degusto capim pela raiz...

Cheguei aos inatingíveis 2008...

Inacreditáveis 53 anos de idade...

Arria, arriba, arriba...

Nesta semana recordei o primeiro livro que li na vida...

‘A Ilha do Tesouro’...

Viajante...

Piratas...

Tabernas...

Garrafas de Run...

E um menino grumete tonto...

Sou eu, Jorge Schweitzer...

Piratas já não têm papagaios no ombro...

Pernas de pau deram lugar a próteses de titânio...

Facas viraram ponto 50 com granada no bico...

Somalis são piratas modernos...

Maravilha...

Fantástico...

Onde devo me alistar?

Ainda existe a Seleções?

Me inscrevo na Internet?

Quero...

Piratas procuram tesouros apropriados nos descaminhos das naves corruptas...

Quero o Mapa do Tesouro?

Quero enquadrar o Lula...

O Lulinha Game Corp...

O Japonês Amigo...

O Silvinho...

Todos churrasqueiros e chuveiros Lorenzetti...

O Delúbio...

Quero saber quantos passos necessito para encontrar o baú de 4 milhões do Roberto Jefferson...

Quero saber como se chega ao Zé Dirceu para lhe providenciar uma porrada nos cornos incorporando um Mago Merlin a esbofetear um Friston...

Quero saber onde está o pró-labore do senhor Ministro Mangabeira Unger recebido do Daniel Dantas para fazer conchavos petistas com a imprensa...

Quero a lista dos jornalistas que são coniventes com o esquemão...

Como faz?

Me informem...

Quero tudo...

Quero a verdade...

Quero saber onde está o alambique do Presidente Metalúrgico para dinamitá-lo antes que todo parque do ABC vire cidade fantasma...

Quero confiscar sua fonte anestésica que lhe proporciona adormecer feliz sem relembrar Celso Daniel...

Quero que Lula jamais adormeça sem recordar o espectro que habita abaixo de sua cama patente palaciana...







Jorge Schweitzer



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