Mostrando postagens com marcador Paulinho da Força. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paulinho da Força. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Celso Daniel e a Cosa Nostra Tupiniquim que absolveu Paulinho da Força...




























A absolvição de Paulinho da Força pelo Conselho de Ética faz parte do processo de desmoralização de todas instituições políticas como ‘nunca se viu em todo período republicano’...

É a certeza da impunidade histórica que começou a rascunhar-se após a profissionalização dos sindicatos como partidos políticos...

Fundos governamentais serviram para injetar dinheiro público em grupos societários sindicais criando uma promiscuidade entre provedor e beneficiário numa troca de gentilezas que tornaram a democracia um balcão de escambos ceifando preceitos morais e éticos...

A partir da luta aguerrida em busca de tronos palacianos excluí-se limites e ultrapassou-se a barreira da decência descambando para o crime comum retirando do caminho quem se opusesse, nos melhores moldes de uma Cosa Nostra Tupiniquim...

O assassinato de Celso Daniel foi o marco definitivo delimitando que dali pra frente intenções opositoras com chances de expor publicamente os meandros subterrâneos do lixo parlamentar seriam tratados a fogo e chumbo e desovados com a cueca sobre as calças num recado para detratores desavisados que houvessem a ousadia de embarcar no mesmo ônibus da ilusão apeando na Sombra do esquecimento...

Sucederam-se Delúbios, Genuínos, Silvinhos, Valérios, Dirceus, Severinos, Dudas, Jucás e criminosos menores como Meirelles que puxou a fila ao ser pilhado com transferência ridícula de dinheiro para o exterior e teve que se escudar atrás do título providencial de Ministro para não botar o colarinho branco na guilhotina comum dos mortais sem fórum privilegiado...

O Poder tomado de assalto por quadrilhas propiciaram nos acostumarmos com o cheiro de latrina que a cada temporada transborda novas imundícies contaminando a esperança de legarmos como herança uma grande Nação Republicana para nossos filhos e netos...







Jorge Schweitzer






.





.





.





.





sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Email enviado - minutos atrás - para o Paulinho da Força, o deputado federal Paulo Pereira da Silva...


























Meu Caro deputado federal Paulo Pereira da Silva,


Sou taxista e brasileiro...

Nunca fui sindicalizado em nenhuma das classes das múltiplas atividades que já exerci – desde a ditadura até a democracia(?) atual – mas acho uma aberração desqualificante ter tungado um dia de trabalho anual para bancar organizações pelegas e dirigentes que acabam desbancando para crimes a surrupiar estas organizações societárias...

Acho incompatível dirigente sindical se tornar Poder jogando no mesmo liquidificador arquiteto de Leis e beneficiário das mesmas...

Acompanho política ao largo como qualquer cidadão tupiniquim...

Não conheço os meandros e mecanismos parceiros que tornaram possível Vossa Excelência escapar de abertura de processo por quebra de decoro...

Mas imagino - como todo habitante desta Pindorama - que devam ser negociações pouco castas e intermediações libadas...

Jamais iremos saber claramente como funcionam esta troca de favores, a menos que ocorra um desacerto financeiro como do Roberto Jefferson que mesmo réu confesso de apropriação indébita de 4 milhões nunca foi enquadrado pela Receita Federal para explicar o desvio...

A alegação de seus parceiros de que os mesmos indícios de crime recaem sobre a Fiesp e a Fundação Roberto Marinho não lhe tornam inocente por tabela...

Todos têm obrigação de prestar explicações...

Todos...

Sobre Vossa Excelência, meu Caro deputado Paulinho da Força, recaem acusações graves...

Gravíssimas...

Não se trata de equívocos forjados por inimigos plantados a lhe perseguir como um cordeiro imolado...

Veja só:

A fraude do empréstimo de R$ 2,859 milhões do Ministério do Desenvolvimento Agrário...

O superfaturamento de 77,3% da Fazenda Ceres, adquirida por R$ 4,3 milhões...

Alunos fantasmas da Fundação João Donini custeados por verbas do FAT...

O esquema de desvio de dinheiro de empréstimos do BNDES para prefeituras de São Paulo...

A ONG Meu Guri...

Pôs bueno...

Quando surgiram denúncias sobre “Meu Guri” achei que se tratasse de alguma gozação já que a letra do Chico Buarque descreve um menino pivete assaltante que somente sua mãe fingia desconhecer de onde provinham aquelas carteiras recheadas de notas com documentos de desconhecidos...

Sinceramente, o que se espera de um homem inocente é que o mesmo ache preferível abrir sua alma, suas contas e seu patrimônio para ser confrontado com seus proventos...

Taí...

É facílimo ridicularizar seus algozes, meu Caro deputado...

Basta comprovar com clareza a aquisição de seus bens...

Aplicações financeiras; Automóveis; Apartamentos e a mansão branquinha na beira da praia (que cá entre nós, é belíssima... Já estive em Bertioga de motocicleta à caminho de Ilha Bela... Parabéns...)...

Sou péssimo em Aritmética...

Porém fui aluno brilhante em Lógica...

Não creio que Vossa Excelência, covardemente, deixe sua esposa Elza Pereira abandonada ser devorada solitária na arena dos Leões da Receita...

Abraço, Caro deputado...



Jorge Schweitzer




PS: transcrevo ‘Caro’ em letra maiúscula and ‘deputado’ em minúscula por motivos óbvios... lógico...












Sua mensagem foi enviada com sucesso. Obrigado por sua participação
Ação: Sugerir
Nome: Jorge Schweitzer
Email: jorschweitzer@hotmail.com
DDD: 21
Telefone: 93672926
Cidade: Rio de Janeiro RN
Comentário:
Meu Caro deputado federal Paulo Pereira da Silva, Sou taxista e brasileiro... Nunca fui sindicalizado em nenhuma das classes das múltiplas atividades que já exerci – desde a ditadura até a democracia(?) atual – mas acho uma aberração desqualificante ter tungado um dia de trabalho anual para bancar organizações pelegas e dirigentes que acabam desbancando para crimes a surrupiar estas organizações societárias... Acho incompatível dirigente sindical se tornar Poder jogando no mesmo liquidificador arquiteto de Leis e beneficiário das mesmas... Acompanho política ao largo como qualquer cidadão tupiniquim... Não conheço os meandros e mecanismos parceiros que tornaram possível Vossa Excelência escapar de abertura de processo por quebra de decoro... Mas imagino - como todo habitante desta Pindorama - que devam ser negociações pouco castas e intermediações libadas... Jamais iremos saber claramente como funcionam esta troca de favores, a menos que ocorra um desacerto financeiro como do Roberto Jefferson que mesmo réu confesso de apropriação indébita de 4 milhões nunca foi enquadrado pela Receita Federal para explicar o desvio... A alegação de seus parceiros de que os mesmos indícios de crime recaem sobre a Fiesp e a Fundação Roberto Marinho não lhe tornam inocente por tabela... Todos têm obrigação de prestar explicações... Todos... Sobre Vossa Excelência, meu Caro deputado Paulinho da Força, recaem acusações graves... Gravíssimas... Não se trata de equívocos forjados por inimigos plantados a lhe perseguir como um cordeiro imolado... Veja só: A fraude do empréstimo de R$ 2,859 milhões do Ministério do Desenvolvimento Agrário... O superfaturamento de 77,3% da Fazenda Ceres, adquirida por R$ 4,3 milhões... Alunos fantasmas da Fundação João Donini custeados por verbas do FAT... O esquema de desvio de dinheiro de empréstimos do BNDES para prefeituras de São Paulo... A ONG Meu Guri... Pôs bueno... Quando surgiram denúncias sobre “Meu Guri” achei que se tratasse de alguma gozação já que a letra do Chico Buarque descreve um menino pivete assaltante que somente sua mãe fingia desconhecer de onde provinham aquelas carteiras recheadas de notas com documentos de desconhecidos... Sinceramente, o que se espera de um homem inocente é que o mesmo ache preferível abrir sua alma, suas contas e seu patrimônio para ser confrontado com seus proventos... Taí... É facílimo ridicularizar seus algozes, meu Caro deputado... Basta comprovar com clareza a aquisição de seus bens... Aplicações financeiras; Automóveis; Apartamentos e a mansão branquinha na beira da praia (que cá entre nós, é belíssima... Já estive em Bertioga de motocicleta à caminho de Ilha Bela... Parabéns...)... Sou péssimo em Aritmética... Porém fui aluno brilhante em Lógica... Não creio que Vossa Excelência, covardemente, deixe sua esposa Elza Pereira abandonada ser devorada solitária na arena dos Leões da Receita... Abraço, Caro deputado... Jorge Schweitzer PS: transcrevo ‘Caro’ em letra maíscula and ‘deputado’ em minúscula por motivos óbvios... lógico... . .








quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Homenagem do "Táxi em Movimento" ao grande sindicalista e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força






















O meu guri

Chico Buarque
1981

Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta conrrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega no morro ocom o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço de mais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo, de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri










Relação da votação do Conselho de Ética(?)

Votaram contra a cassação:


Fernandes Melo - PT(AC)
Leonardo Monteiro - PT(MG)

Sandes Júnior - PP (GO)

Wladimir Costa - PMDB (PA)

Efriam Filho - DEM (PB)

Dagoberto - PDT(MS)

Abelardo Camarinha - PSB(SP)

José Carlos Araújo - PR(BA)

Marcelo Ortiz - PV(SP)

Rômulo Gouveia - PSDB(PB)



Votaram pela cassação:


Paulo Piau - PMDB(MG)

Moreira Mendes - PPS(RO)

Ruy Pauletti - PSDB(RS)

Solange Amaral - DEM(RJ)