“Sair do Corpo”...
“Caminhar num Túnel de Luz”...
“Ver uma luz muito brilhante”...
Isto tudo você já ouviu no ‘Fantástico’ de quem experimentou se fingir quase morrer...
Agora um estudo irá analisar a atividade cerebral dos que vivem a sensação de bater as botas para depois contar pra gente...
Algumas pessoas que esbarraram na morte, tal ghost de filme, afirmam ter visto a atividade de médicos e enfermeiros do teto do quarto de hospital...
É a ‘visão de cima’...
A ciência nunca explorou detalhadamente a questão...
Tudo ficava por conta do exagero dos pacientes a florear a experiência...
Agora não...
Serão analisados casos de 25 hospitais do Reino Unido e dos EUA de sobreviventes para verificar seu batimento cardíaco ou redução de atividade cerebral quando seus quadros chegaram ao crítico e tem o quadro revertido devido a ação de equipes de emergência...
O trabalho será coordenado pela Universidade de Southampton...
A morte é assustadora para todos nossotros...
Lógico...
Pôs bueno...
Ficamos apostando que deva acontecer fenômeno bacanão para diminuir nossa ansiedade...
Já que é uma desgraceira mesmo, pelo menos seja interessante...
O coordenador do projeto, San Parnia, afirma que a morte não é momento específico; é um processo que começa quando o coração pára de bater, os pulmões param de trabalhar e o funcionamento do cérebro é reduzido...
Durante a parada cardíaca todos os três critérios estão presentes, seguindo um período de tempo que pode durar segundos a uma hora ou mais, em que esforços médicos podem conseguir fazer com que o coração volte a bater...
Segundo o tal Dr. Parnia, o que as pessoas experimentam durante esse período oferece uma oportunidade única para entender algo que possivelmente todos experimentamos...
Todos?
Necas, meus chapas...
Sou imortal...
Vou me candidatar a Academia...
Morrer é uma mierda...
Vou esperniando até o último instante...
Dando porrada no legista...
A espezinhar a lógica...
Tentando reabrir a tampa...
Mordendo mãos que seguram a alça...
Se não tiver jeito maneira?
Retorno para assombrar como fantasminha camarada em movimento...
Búúúúúúúúúúúúú...
Jorge Schweitzer
Um comentário:
Jorge, o que você descreve em seu post é conhecido como "Experiência de quase-morte"...
O termo Experiência de Quase-Morte (EQM) refere-se a um conjunto de sensações freqüentemente associadas a situações de morte iminente, associadas a hipóxia cerebral, sendo que as mais divulgadas são o efeito túnel e a "experiência fora-do-corpo" (EFC ou OOBE, também denominada autoscopia).
Apesar destas sensações serem freqüentemente associadas a uma experiência mística, são explicadas cientificamente como uma resposta secundária fisiológica do cérebro à hipóxia. Na maioria dos casos a morte clínica do paciente foi atestada pelos médicos, mas em nenhum deles houve a confirmação de morte cerebral.
As pessoas que vivenciaram o fenômeno, geralmente relatam uma série de experiências comuns a elas, tais como:
* um sentimento de paz interior;
* a sensação de flutuar acima do seu corpo físico;
* a percepção da presença de pessoas à sua volta;
* visão de 360º;
* ampliação de vários sentidos;
* a sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado no fundo (efeito túnel).
Nesse espaço atemporal, a pessoa que vive a EQM, percebe a presença do que a maioria descreve como um "ser de luz", embora esta descrição possa variar conforme os arquétipos culturais, filosofia ou religião pessoal. O portal entre estas duas dimensões é também descrito como "A fronteira entre a vida e a morte". Por vezes, alguns pacientes que tiveram esta experiência relatam que tiveram que decidir se queriam ou não regressar à vida física. Muitas vezes falam de um campo, uma porta, uma sebe ou um lago como uma espécie de barreira que, se atravessada, implicaria o não regresso ao seu corpo físico.
Com a multiplicação de referências a acontecimentos comparáveis à experiência de quase-morte, iniciou-se uma nova corrente onde diversos pesquisadores de todo o mundo, deram início à discussão e análise do fenômeno de forma mais aberta. A comunidade médica foi forçada a olhar para a morte e a sobrevivência da consciência sob uma nova perspectiva. Contudo, existem ainda observadores que negam as explicações científicas e atribuem este fenômeno a acontecimentos relacionadas com a descrição do que pode ser Deus ou a outra qualquer origem sobrenatural, recorrendo às explicações tradicionais como a memória genética ou à associação da experiência ao nascimento biológico.
Valeu!
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