quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Delegados de Polícia lêem o Táxi em Movimento...





Lembram que comentei sobre a motivação do assassinato do Arthur Sendas dois dias atrás...

Estranhei que ninguém houvesse emparedado o motorista Roberto Costa Junior para saber o que realmente o levou a cometer o crime que não tem características de discussão de boteco e sim a morte de um empresário rico que o recebeu na porta de seu apartamento em endereço nobre cercado de total segurança...

Um dia depois saiu a notícia no jornal:

A polícia solicitou a quebra de sigilo telefônico do motorista Roberto...

É pouco...

Já que policiais me lêem, aí vai outra dica...

Roberto costumava apanhar o carrão do patrão, escondido, e circular pela Região dos Lagos...

Tirava onda...

Estourou seu cartão de crédito em finais de semana...

Rastreiem onde andou gastando...

Conversem com sua esposa...

Apertem seu pai para saber por que mentiu que andava armado...

De quem era a arma do Roberto?

Onde comprou?

De quem ganhou?

Era usuário de drogas?

Tinha dívidas com traficantes?

É homossexual?

Solicitem na Justiça permissão para fazer exame pericial para identificar se Roberto usava drogas...

Seu Arthur Sendas usava drogas, tinha amantes que ameaçava deixar desamparadas...

Tinha relacionamentos estranhos que necessitasse que Roberto intermediasse...

Não existe crime brutal de motivação banal...

Nenhum empresário poderoso atende o motorista do neto, na madrugada, dentro de casa...

É só apertar que ele solta...




Jorge Schweitzer

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