Milton Cunha e Gerald Thomas num amor nitroglicerina sem baixaria dariam uma blog-novela tendo como cenário um forno queimando roscas e egos...
Milton Cunha não camufla sua condição de homossexual...
Com ele não tem meio-termo, meio-viado, meio-corno, mais ou menos grávido...
Milton Cunha é carnavalesco...
Escreve uma crônica semanal no Jornal O Dia chamada “Chapa Quente”...
Abrange meia página do caderno D, na página 5...
É malabarista certeiro e cirúrgico no manuseio da palavra...
Quem começa a ler as primeiras linhas não consegue lhe abandonar até o ponto final...
Nesta segunda-feira passada descreve o imbróglio Dado e Luana...
Beleza...
Logo após narra sua visita à boate The Week...
Acredita a garganta do diabo...
Durante o espetáculo na Week é constrangido por um tal de Serginho cantor que desafia quem não gosta de mulher...
- Se você não está gostando da vadia mostrando a calcinha no palco, é porque tu és ‘viado’!
Milton Cunha contrapõe na crônica:
- Como assim, cara pálida. Não é possível que todo homem que goste de mulher admire o objeto de seu desejo ser tratado da forma grosseira e degradante que se possa imaginar...Isto posto, tem algum problema para vocês ser ‘viado’?
Também, acho, e qual o problema de não ser ‘viado’?
E continuou, célere...
- Fica parecendo que homossexuais são uma praga a ser combatida...
E finalizou formidável:
- Antes veado que babaca...
Esta frase final me lembrou que Gerald Thomas costuma adjetivar seus desafetos taxando-os de ‘viados’ ou ‘paraíbas’...
Gerald já teve oportunidade de dizer isto para Milton Cunha e não o fez:
Vejam esta notícia do JC OnLine Editoria Brasil:
Tietagem febril nos bastidores da TVE do Rio
Participantes do programa “Primeiro time”, gravado anteontem, na TVE do Rio, ficaram admirados. No intervalo, o diretor Gerald Thomas atirou-se sobre o carnavalesco Milton Cunha, jogou-o no chão e, debruçado sobre ele, passou a beijá-lo ardentemente na boca. Foi correspondido por quase um minuto.
Milton Cunha tem razão...
Antes veado que babaca...
Pior as duas coisas juntas...
Jorge Schweitzer
Pior as duas coisas juntas...
Jorge Schweitzer
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