segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Crônica do Dr. Roberto Civita na Veja "Retrospectiva 2008"...









Na página 198 da revista Veja retrospectiva 2008 meu amigo Roberto Civita resolveu esculpir texto de sua lavra...

“Sobre esquimós e larápios”...

Civita, Civita, Civita...

Háháháháháháhá...

Deprimente...

Olhe só, Civita...

Qualquer redação necessita de ritmo...

Narrativa é como música...

Tum, tum, tum...

Há de ter métrica na prosa mesmo que sem prumo...

Jamais há de ser como conversamos no cotidiano...

Civita começa citando esquimós e não conclui a idéia fechando os groenlândicos no final do texto...

Ficou bizonho...

Transpareceu estar bêbado com uma secretária no colo a lhe incentivar que sois lindo e intelectual...

No meio da geringonça literária carcou “intermináveis recursos de muitos competentes e bem remunerados advogados”...

Muitos ou muito?

Vamos lá...

Quando decidimos enfatizar adjetivos recorremos a malabarismos do vernáculo para manter a seqüência da contundência...

Civita necessita de uma ‘Consciência do Príncipe’ para alertá-lo de suas inaptidões...

Dono de revista Veja não requer ser Machado de Assis...

José Alencar, dono da Coteminas sequer sabe costurar uma bainha e nem se atreve...

Tanure dono da Docas e do JB jamais se propôs escrever e, lógico, não gostaria de atrever-se a transportar um saco na costas como estivador no porto do Rio desativado...

Lula dono do Brasil não sabe governar mas sabe beber...

Já José Dirceu é chefe de quadrilha (e contratado do Tanure) porém sabe roubar confirmando que toda lógica tem confirmação única prevalecendo a máxima...

Cada qual no seu quadrado...

Civita é um tonto sem noção que nos causa espanto pela bizonhice já que proprietário da marca ‘Veja”...

Tentei separar alguns parágrafos para acentuar a zoação...

Impossível...

É risível de alto a baixo...

A crônica inteira é algo que jamais poderíamos imaginar...

O dono do principal órgão semanal impresso produzir um texto daquele naipe é surpreendente...

Civita deveria ter a humildade de me contratar como seu ghost writter...

Tum, tum, tum...

Ritmo, Civita, ritmo...

E coerência com a moral filosófica...

“Pois, se é verdade que na vida real somos todos permanentemente tentados a cometer uma ou outra desonestidade”...

Negativo, Civita, negativo...

Homens de bem fazem a barba olhando o espelho, a cada manhã, sem cortar o rosto...

Aprende, Civita, aprende...

Existem homens e homens...

Me contrata...

35 mil mensais...

Euros...

Livre de impostos...
Tum, tum, tum...



Um abraço,
Tum, tum, tum...





Jorge Schweitzer


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Um comentário:

Marcos Ferreira disse...

Realmente o texto escrito pelo ghost writer do Civita está muito fraco... A impressão que fica é que existe uma regra interna de que o último artigo da última página do ano da Veja tem que ser assinado pelo Civita. Podiam ter deixado o J.R. Guzzo fechar o ano e poupar-nos desse vexame!!! Pô, Jorge você liquidou com o homem...!!! A calvície dele aumenta mais cada vez que você critica a Veja!! Abraços