A explosão da porta do apartamento onde estavam Eloá, Nayara e “Príncipe do Gueto” Lindenberg todos vimos...
A imagem na TV de um policial tentando subir a escada de pintor de parede foi patética...
Tão demorada que daria para Lindenberg matar todos os moradores do prédio...
O primeiro policial quase não consegue entrar pela janela minúscula...
O segundo desiste...
É pastelão...
Parecia filme Gordo e Magro...
Ou, Corram que a Polícia Vem Aí...
Os explosivos colados na porta do apartamento devem ter custado 200 mil reais...
Foram surpreendidos por um prosaico sofá de 150 reais da Casa Bahia que Lindenberg posicionou como obstáculo...
Pouco antes o tenente “negociador” parou o diálogo já que sua bateria do celular zerou...
Impossível qualquer pessoa leiga imaginar que este tenente não tenha uma bateria sobressalente num caso de tal gravidade...
Lindenberg dizia que demônios estavam povoando sua cabeça...
O “negociador” manda ele dormir um pouquinho para descansar...
Imagine...
O desgraçado está prestes a matar suas presas e o policial manda ele dormir...
Fiquei observando o diálogo do mediador...
Não tem o menor preparo...
Desculpe...
Só está ali para fingir que faz algo...
Não tem nenhuma técnica psicológica...
Numa das ocasiões o negociador descreve que todos seus conhecidos, amigos, familiares estão ali do lado querendo falar com ele...
Olhem só...
Um sujeito psicopata que se crê corno, traído e fudidzo o mínimo que ele quer é que ninguém tome conhecimento dos seus chifres para tentar retornar a vida normal e reconquistar sua amada que agora passa a ter nojo dele...
Quanto mais se expor o que ele tem vergonha mais se incentiva seus ímpetos assassinos...
Lindenberg teve oportunidade de dar entrevista para programas de fofocas...
Todas emissoras tinham o número de seu celular...
Não paravam de ligar pra ele...
Lindenberg estava feliz com a exposição imbecil...
Deveriam, todos âncoras da desgraça, serem enquadrados como parceiros da morte de Eloá...
Lindenberg passou a se achar o “Cara”...
A partir daí a negociação não tinha mais volta...
Um louco incentivado a não ter outra alternativa senão matar...
Negociar com desequilibrado é acender estopim...
Tente encurralar um rato enfurecido a capturá-lo...
Impossível...
Tente dar afago a um Pit-Bull descontrolado...
Impossível...
Todas técnicas de controle de pessoas fora de órbita são inspiradas em reações de animais irracionais...
Qualquer Manual Militar ou Policial mira na reação de bichos...
Lindenberg deveria ser tratado como tal...
Não foi...
Deveriam ter lhe proporcionado descontrole...
Policiais deveriam descer de rapel dos apartamentos de cima em quantidade impressionante ao invés de subir igual babacas...
São treinados para isto...
Atiradores de elite colocados de frente...
Bombas de efeito moral com luzes, gás lacrimejante e som deveriam inundar o apartamento proporcionando imobilização sem reação...
A Swat em toda sua história jamais demorou mais de 9 horas para invadir o local...
Deveriam cortar energia, gás e interceptar ligações telefônicas com bloqueadores de proximidade...
A imprensa deveria ser posicionada em outro quarteirão sem condições de registrar a fachada do prédio para não permitir que Lindenberg soubesse pela TV o que estava ocorrendo...
Jamais Lindenberg deveria ser conduzido a condição de rato ao invés de dono da situação...
Apartamentos próximos, onde estavam policiais, tinham metros de distância quando qualquer sniper é capaz de escolher a parte do crânio a acertar a um quilômetro...
Policial não é treinado para ser Madre Tereza de Calcutá...
Lindenberg deveria ser varrido como lixo...
Com bandido tem que pegar pesado...
Ele escolheu o lado errado...
Que sirva de exemplo...
Na próxima que aparecer um corno desgraçado fazendo gracinha tem que triturá-lo...
Lindenberg está vivo em Pinheiros II sem comer...
Eloá ele arrebentou a tiros...
Está arrependido...
Sua advogada, Ana Lúcia, nem teve coragem de dizer que Eloá está morta...
Tadinho...
Desejo que exista algum companheiro de cela que corte suas bolas e faça mastigar vivo...
Por favor, não mata...
Por favor...
Jorge Schweitzer
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